Quais são os sintomas de câncer colorretal?
Pessoas com câncer colorretal podem ter os seguintes sintomas:
● Uma mudança nos hábitos intestinais, como diarreia, constipação ou afinamento das fezes, que dura mais de alguns dias.
● Uma sensação de que você precisa evacuar, mas que não é aliviada após evacuar.
● Sangramento retal com sangue vermelho vivo.
● Presença de sangue nas fezes, o que pode deixá-las com uma cor marrom escura ou preta.
● Cólicas ou dor abdominal.
● Fraqueza e fadiga.
● Perda de peso não intencional.
Em suma, os cânceres colorretais podem frequentemente causar sangramento no trato digestivo.
Às vezes, o sangue pode ser visível nas fezes ou deixá-las mais escuras, mas, muitas vezes, as fezes parecem normais.
No entanto, ao longo do tempo, a perda de sangue pode se acumular e levar a uma anemia.
Por isso, em alguns casos, o primeiro sinal de câncer colorretal é um exame de sangue indicando um baixo nível de glóbulos vermelhos.
Qual o procedimento médico para identificar o câncer colorretal?
O procedimento médico para diagnóstico do câncer colorretal é majoritariamente a colonoscopia.
No entanto, quando realizar a colonoscopia para identificação do câncer de intestino ou reto depende do nível de risco. Veja abaixo:

População em geral
Para a população em geral, o exame deve acontecer periodicamente entre 45 e 75 anos de idade.
Isso porque o risco de câncer colorretal aumenta com a idade. Cada pessoa terá a recomendação individual de quanto em quanto tempo deve repetir o exame.
Pessoas com alto risco de câncer colorretal
Por outro lado, quem tem alto risco deve fazer o exame antes dos 45 anos.
Todos aqueles que tiverem fatores de risco importantes devem começar a fazer o rastreamento o quanto antes e repetir o exame a cada três anos, mas há casos em que isso pode acontecer antes, dependendo do tipo, tamanho e número de pólipos encontrados.
São alguns dos riscos:
● Sangue nas fezes
● Dores e cólicas abdominais
● Cansaço e perda de peso inexplicável
● Fatores de risco importantes
● Histórico familiar de câncer colorretal (pais e irmãos)
● Pessoas com doença de Crohn ou retocolite ulcerativa
● Famílias com síndromes genéticas que predispõem a doença, como síndrome de Lynch e síndrome da polipose adenomatosa familiar.
Desafios no diagnóstico do câncer colorretal
Diante desses dados, a pergunta que fica é: como um tipo de tumor altamente prevenível e com elevada taxa de cura quando diagnosticado precocemente ainda apresenta números tão altos de incidência e óbito?
A resposta pode estar justamente na falta de um rastreamento efetivo da doença, entre outras ações de prevenção. A começar pela realização do exame de colonoscopia - ou retossigmoidoscopia -, considerado o padrão-ouro para a detecção de tumores e útil ainda para a ressecção de pólipos pré-cancerígenos, impedindo que cresçam e possam se transformar em um câncer no futuro.